quarta-feira, 29 de junho de 2011

Surf no São João Praia do Abais


Swell de junho na praia do Abais fez festa dos surfistas locais com ondas 1,5 a 2,0 m com boa formação de ondas.

O Mês de junho mês das festas juninas, tem deixando os Surfistas Locais da Praia do Abais, bastante animados com a freqüência de boas ondas que tem quebrado no litoral sul, contrariando alguns previsões pois nesse período o vento entra forte em nossa região, porém a mais de 15 dias que o sweel tem entrado proporcionado uma boa formação com ondas que variam de 1,5 a 2,0 m de ondas. No período de 20 a 29 de junho praticamente rolou ondas todos os dias com uma excelente formação.

Por Jackson Batista

Free Surf: Felipe Manchinha, Junior Tubarão, Robson Buiú, Tatica, Rafael e Galeco, Dr. Ganso.

Fotos ( Danilo Borges)












quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENTREVISTA MINEIRINHO

Mineirinho: "Se perder sorrio, mas no quarto vou chorar"

Adriano de Souza, o “Mineirinho”, fala sobre a origem humilde e sua trajetória até o primeiro lugar no ranking do mundial de surfe

Fotos George Magaraia


“Eu era o último a ser escolhido na escola na hora do futebol". A frase é de Adriano de Souza, de 24 anos, mais conhecido como “Mineirinho”, o craque das ondas que entrou para a história após vencer a última etapa do World Tour no Rio de Janeiro e se tornar o primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial do surfe.

Se no futebol ele ficava em último no mar a história é diferente. Aos 8 anos, Adriano, nascido e criado em uma comunidade pobre no Guarujá, em São Paulo, saia escondido de casa para seguir o único irmão, Ângelo, hoje com 36 anos, até a praia. “Na época nem sabia o que estava fazendo. O via surfar e queria ir também”, lembra ele, que sempre teve o irmão como exemplo. “O Ângelo me deu a minha primeira prancha e o apelido de ‘mineirinho’ pelo meu jeito caladão. Se eu não fosse surfista teria me tornado militar como ele”.

A mãe, dona de casa, e o pai, que trabalhava no porto de Santos, não poderiam imaginar que, aos 10 anos, o filho caçula enveredaria por um caminho completamente diferente do resto da família. “A Oakley começou a me patrocinar nessa época depois que o Pinga (Luis Henrique Campos, empresário de Adriano) me viu surfar e fez a ponte contactando várias empresas”, diz o surfista, que aos 15 anos já era promessa nacional e aos 18 conquistou o Mundial Júnior na Austrália.

Apesar do sucesso, Adriano diz estar vivendo um dia de cada vez: “Ainda não assimilei”. Há três anos ele vive em Dana Point, no sul da Califórnia, afastado das preocupações do dia a dia para se dedicar exclusivamente ao surfe. As regalias são bancadas, evidentemente, pelos patrocinadores. “Eles dão tudo que envolva a estrutura do esporte em relação a salário, bônus, viagens, o lugar onde moro, o que preciso para treinar. É tudo pago por eles”, enumera o paulista, que produziu ano passado seu primeiro curta-metragem, o “Day by Day”, mostrando sua rotina. “Você pode baixar na internet. Adoro internet. É o meu hobby. Posto tudo que faço nas minhas páginas e a galera curte para caramba. Na minha opinião internet é o futuro”.

Veja o vídeo da vitória de Mineirinho no WT Rio 2011.

Leia o papo exclusivo com o campeão que desbancou Kelly Slater do mundial de surf:

iG: O que representa para você ser o primeiro brasileiro a ficar no topo do ranking mundial?
Adriano de Souza:
O Brasil merece. Tivemos grandes estrelas que não tiveram muita estrutura e sorte no circuito como o caso do Fábio Gouveia. Sei que é cedo para falar, mas estar em primeiro lugar é um bom gostinho. Dormir em primeiro lugar... Ainda estou assimilando.

iG: Qual a sensação de vencer em casa?
Adriano de Souza:
A melhor sensação do mundo. Quem sabe vou me estruturando e sai um título nos próximos anos? Desde 2009 que não gritava “campeão”. Foram dois anos de muita luta. Cheguei tantas vezes próximo... Estava engasgado.

iG: Como foi ter batido Kelly Slater?
Adriano de Souza:
A gente entra no mar para ser o melhor não importa quem esteja lá. Ganhar dele é algo que te motiva o tempo inteiro, mas ele é o patamar mais alto que a gente tem. Graças a ele muitas famílias que nunca souberam o que é surfe hoje sabem. Conhecem pelo menos quem é Kelly Slater.



iG: Você é muito competitivo?
Adriano de Souza:
Sou. Em todos os aspectos. Se for jogar ping pong agora vou jogar sério, como se fosse um mundial. Não é para brincar (risos).

iG: E quando perde?
Adriano de Souza:
Não encaro como brincadeira. Se perder na hora sorrio, mas, no quarto, vou chorar.

> FOTOS: As musas do Billabong Rio Pro

iG: Você veio de uma comunidade de classe baixa e conseguiu chegar no topo.
Adriano de Souza:
Sou do Guarujá, nasci e cresci numa comunidade pobre chamada Santo Antônio. Meu irmão, Ângelo, é militar há mais de 15 anos. Ele sempre foi o exemplo da família. Dentro de casa eu tinha um tratamento militar, de acordar cedo e dormir cedo. Então sempre fui regrado graças a ele. Foi difícil... Sempre é difícil. Porque a minha família não veio de uma situação das melhores. Mas nasci numa comunidade onde fiz grandes amigos e tive uma infância alegre. Acho que tudo isso me deu uma base que me dá retorno até hoje.

iG: Quando seus pais souberam que queria ser surfista o que acharam?
Adriano de Souza:
Meus pais não sabem até hoje o que está acontecendo. São super desligados, vivem um mundo do dia-a-dia, na deles, bem zen. Só o meu irmão é que é mais ligado. Por exemplo, na casa dos meus pais hoje não tem internet e nem televisão. Eles assistem TV raramente. É praticamente uma família hippie. Eu acho isso o máximo. Às vezes mando alguma matéria que saiu, eles olham, acham legal, mas nada demais.

iG: Como conciliou os estudos com as competições? Conseguiu terminar o ensino médio?
Adriano de Souza:
Não consegui. Parei no segundo ano, mas fui rastejando, tentando conciliar os eventos com a escola. Até que entrei no Circuito Mundial e não tinha mais como porque ficava 4 ou 5 meses fora de casa. Quando terminar tudo quero voltar. Pretendo fazer uma faculdade de informática porque sou bem ligado em internet. Sempre que vejo alguém que trabalha com isso pergunto tudo, sou bem curioso.

iG: Você foi rotulado aos 15 anos como a grande promessa do surfe nacional. Nunca se sentiu pressionado?
Adriano de Souza:
Tive algumas fases em que decaia e pensava: “Não era para eu estar aqui embaixo, sempre estive nas primeiras colocações”. Tive que dar uma acordada porque sempre fui bem desligado. Passei a estudar muito o surfe. Você tem que estudar bem o adversário, as ondas, o lugar que você vai. Tem um certo segredo nisso. Se você se encaixar nesse estudo as coisas fluem.

iG: Tem antidoping no surfe?
Adriano de Souza:
Hoje a gente tem zero. Deveria ter antidoping, mas não tem. E é claro que tem alguma coisa que a pessoa pode tomar para melhorar o desempenho dela. Existe de tudo no mundo.

iG: Ainda existe o preconceito de que todo surfista é maconheiro?
Adriano de Souza:
Kelly Slater nesses 15 anos ajudou a quebrar muito isso. Antigamente rolava. Costumo dizer que existe o “antes de Cristo”, mas que o “depois de Cristo” não aconteceu, porque o Kelly não saiu ainda.

> PLAYLIST: Músicas que têm tudo a ver com o mar

iG: Mas não irrita ser parado numa blitz só porque tem prancha em cima do carro?
Adriano de Souza:
Se você não tiver nada para quê ter medo? Independente dessa imagem, como sempre estou tranquilo, nem me preocupo. Se me parar parou. Nunca usei drogas. Nunca tive vontade.

iG: Mulher de surfista tem que ser perfeita?
Adriano de Souza:
Mais do que isso. Tem que aguentar a gente, viu? E sofrer porque não é nada simples. A gente fica muito tempo fora de casa, não dá para acompanhar sempre e a minha, em especial, tem a carreira dela. Então não dá para seguir a minha vida. Estou com a Patrícia há um ano. Ela mora no Brasil e é modelo. Ainda tive sorte de achar uma namorada que ainda por cima é modelo! (risos)

Mineirinho nas redes sociais:

Andy Irons teve parada cardíaca após ingestão aguda de drogas

Médicos divergem sobre fato de derivados de cocaína ingeridos pelo surfista terem sido a causa secundária da morte

A família do surfista Andy Irons publicou na madrugada desta quinta-feira um comunicado explicando os resultados dos exames toxicológicos feitos no corpo do surfista, encontrado morto no dia 2 de novembro, em um hotel em Dallas. Segundo o laudo, há duas causas para a morte: a principal é parada cardíaca provocada por um bloqueio de uma artéria; a secundária, ingestão aguda de drogas. O médico do laboratório responsável pela autópsia, Nizam Peerwani, porém, e o médico contratado pela família para rever os resultados, Vincent Di Maio, divergem quanto ao fato de o uso de drogas ter sido a causa da morte do tricampeão mundial. Segundo Di Maio, os níveis de substâncias, entre elas metanfetamina, não teriam influência.

- Este é um caso muito simples. Irons morreu de um ataque cardíaco devido a um forte foco coronário ou seja, arteriosclerose grave, "o endurecimento das artérias". A artéria dele tinha estreitamento de 70% a 80%. Este estreitamento é muito grave. Uma placa dessa gravidade, localizada na artéria coronária descendente anterior, é comumente associada a morte súbita - disse Di Maio.

O médico explica que a idade do surfista - 32 anos - é o incomum do caso, já que as mortes relacionadas a arteriosclerose costumam acontecer somente depois dos 40 anos. A família disse que Andy tinha uma tia de 77 anos e um avô de 55 que morreram de problemas cardíacos. A esposa de Andy, Lyndie, disse que, no ano passado, ele se queixou de dores no peito e, analisado na Austrália, ouviu do médico que tinha um coração equivalente ao de uma pessoa de 50 anos de idade.

- Em cerca de 25% da população, o primeiro sintoma de arteriosclerose é a morte súbita. Não há outros fatores que contribuem para a morte - explicou Di Maio.

Os exames comprovaram que Andy usou drogas na véspera da morte. Ele estava em Porto Rico para a disputa de uma etapa do Circuito Mundial, mas, com febre, desistiu, pela primeira na carreira, de uma competição. Lá mesmo, recebeu uma hidratação intravenosa e foi aconselhado a procurar tratamento especializado. Apesar da recomendação, deixou o hospital dizendo: "Só quero ir para casa".

O surfista deixou Porto Rico e foi a uma festa em Miami, durante uma escala antes de pegar um voo de volta a Dallas, de onde seguiria para o Havaí. De acordo com o laudo, a quantidade de substâncias no sangue do surfista indica que ele usou cocaína 30 horas antes da morte.

A família explica que Andy tomava medicamentos prescritos para ajudar no tratamento de ansiedade e insônia (Xanax e Zolpidem), problemas diagnosticados quando ele tinha 18 anos. Foi, segundo os familiares, quando o havaiano começou a alterar momentos de alegria e depressão. Sem levar a sério a seriedade dos medicamentos, passou a se automedicar e, algumas vezes a ingerir drogas.

- Não somos médicos, então não temos outra opção a não ser aceitar que dois respeitados patologias divergiram quanto à causa secundária da morte - diz a família, no comunicado.

A necropsia descartou a suspeita de dengue e não cita a doença. A família, no entanto, diz que as condições do surfista contribuíram para a morte, adicionando ainda mais estresse ao coração, já comprometido.

- O Andy desafiou as probabilidades tantas vezes que deve ter achado que entrar em um avião, estando desidratado e transtornado de febre, e que encontrar amigos em Miami não eram nada demais. Ele tinha personalidade, isso fez dele um surfista e um campeão. Com outros que não ligam para o perigo, Andy parecia se sentir à prova de balas, como se nada pudesse derrubá-lo. Mas viajar doente e com uma doença cardíaca não diagnosticada, nem mesmo Andy conseguiu superar.

A família pede que todos se lembrem de Andy por sua paixão pelo surfe, por seu talento e devoção à família e aos amigos. E pede também privacidade e contribuições para a Surfrider Foundation, fundação de Andy apoiava.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VAI COM DEUS DASQUINHO



Vai com Deus Dasquinho, grande Homem e amigo, vai deixar muitas saudades, aos amigos familiares, o Surf hoje está mais triste sem sua presença, que Deus te recebe e tem abençoe.

Halley Batista Leva a Etapa do Nordestino em Aracaju

foto: Sidnei Machado

Neste domingo de decisão do Maresia Surf Pro Nordeste no Havaizinho, Praia do Atalaia – Aracaju – SE, apesar do mar ter baixado em relação a ontem, a tarde com a maré enchendo as ondas formaram um parque de diversões para os competidores que participaram da quinta edição do ANS Pro 2011.

A decisão da prova foi composta por quatro atletas de bases regulares, favorecidos pelas direitas do pico que apresentaram melhor formação neste domingo.

Halley Batista e Alan Jhones protagonizaram o show maior na grande final. O campeão de 2009 e atual vice nacional que desde sua estreia em Aracaju fez belíssimas apresentações arrancando nas quartas, com um aéreo muito alto, quase a nota máxima, já abriu a disputa levantando o público na praia. Com mais um aéreo estiloso em que aterrissou na base cravou 8.33 e saiu na frente na corrida pelo título da etapa, mas acabou ultrapassado pelo cometa pernambucano Halley Batista. Halley encontrou uma onda muito boa e soube aproveitá-la, andou por toda sua extensão, soltou batidas fortes no crítico conseguindo linkar uma manobra a outra com fluidez, para fechar com chave-de-ouro e carimbar a maior nota do evento (9.10) finalizou com um aéreo reverse com muita projeção. Jhones ainda fez nota 5.50, mas Halley que já tinha 6.50 em sua primeira saiu do mar direto para a comemoração com os amigos e em seguida para o lugar mais alto do pódio.

“Estou muito feliz com esse resultado, não é fácil chegar à final e nem vencer atletas tão bons. Agradeço a Deus por estar aqui!”, comemorou o campeão. “Faz tempo que eu estou aí na guerra e vou continuar me esforçando para conquistar bons resultados, o segredo é treinar e treinar, e nunca desistir,” finalizou.

Pela vitória o pernambucano embolsou o valor de 8 mil reais, 2000 pontos no ranking regional e 1000 pontos no Brasil Tour.

O vice-campeão Alan Jhones, além de faturar 6 mil reais ainda tomou a ponta do ranking que pertencia a seu conterrâneo John Max.

Emerson Piai, atleta local da Praia do Tombo - Guarujá, e Alan Donato, que assim como Halley é integrante do quinteto fantástico de Maracaípe, ficaram a sombra de Jhones e Batista e não conseguiram superá-los.

Piai que por duas vezes (nas quartas e semi) arriscou tudo e saiu do mar aplaudido depois de conseguir virar nos minutos finais e saltar da quarta para a primeira colocação, não conseguiu se achar na final. Ainda pegou algumas ondas, mas nenhuma com expressão o bastante para lhe render a vitória. O paulista saiu de Aracaju com o troféu de terceiro colocado e 3.600 reais a mais em sua conta bancária.

Já Donato chegou à bateria mais aguardada da competição após surfar com tranqüilidade durante toda a prova. Com muita segurança e fluidez ele soube se posicionar e se encaixou muito bem as valas do Havaizinho durante os dois dias do Maresia Surf Pro Nordeste. Nas quartas-de-final fez sua melhor apresentação, levando com ele para semi o atual campeão do tour Bruno Galini que foi barrado pelo próprio Alan na primeira semifinal vencida de virada por Piai. Nesta Galini abriu bem a disputa, somou suas duas melhores logo no início, mas diferente da performance que obteve nos outros embates, não se saiu bem e ficou com a quinta posição na etapa.

“Estou amarradão por mais este pódio. Infelizmente não consegui achar as ondas ali na final, mas o surf é assim mesmo. Só tenho que comemorar, somos uma equipe e hoje o Halley venceu, então todos nós vencemos”, disse Alan Donato quarto colocado na etapa.

O campeão de 2010 César Aguiar perdeu a chance de conquistar o bicampeonato na última bateria das quartas, o pernambucano que abriu melhor a briga não pôde com o ataque de seus adversários e ficou fora da competição. Já Rudá Carvalho, que inaugurou o pódio do ANS Pro em Aracaju no ano de 2009 quando aconteceu a primeira edição do Maresia Pro Nordeste em águas sergipanas, apesar de ter surfado muito e vencido todas as baterias que disputou ficou pelo caminho na semifinal aonde sofreu o bote do campeão Halley Batista.

Pablo Paulino, que em seu ano de retorno ao circuito nordestino profissional venceu a etapa de abertura, chegou a Aracaju com sede de vitória. Soltou o surf e com muita radicalidade foi até a penúltima fase da competição, mas não foi feliz na escolha das ondas e não respondeu a altura os seus adversários, ficando com a sétima colocação no evento. Outro atleta que não se encontrou e encerrou sua apresentação na semifinal foi o paraibano Ulisses Meira, ele mostrou um surf criterioso e venceu brigas difíceis com categoria.

Entre os sergipanos Romeu Cruz e Daniel Silva foram os locais que roubaram a cena. Chegaram às quartas-de-final e com garra, determinação e um surf polido mostraram desde a fase inicial que queriam mais e que tinham potencial para tanto.

Sergipe é o único estado do Nordeste que não conta com um representante na elite nacional, mas com o visível crescimento do surf e evolução dos atletas sergipanos esta realidade está muito próxima de ser modificada.

O Maresia Surf Pro Nordeste contou com o patrocínio da Maresia, Governo Estadual de Sergipe através da Secretaria do Esporte e do Lazer e da Prefeitura Municipal de Aracaju.
Apoio: Funcaju, Abrasp, FSS – Federação Sergipana de Surf, Black Box, Digital Net, Z Tach, World Lines, Litoral 655, Pipeline, Magic Baby, MSG Surf Shop, Skypy, ZTech, Surf Jeans, Stillo Z, Planet Music.
Divulgação: Canais ESPN, Woohoo, TV Atalaia, TV Record, TV Sergipe, Sites Waves, Cearasurf, Ondulação e Surfguru, Revista Feeling e Jornal Cearasurf Press.
Resultados

1° Halley Batista (PE)

2° Alan Jones (RN)

3° Emerson Piai (SP)

4° Alan Donato (PE)

5° Bruno Galini (BA)

5° Rudá Carvalho (BA)

7° Ulisses Meira (PB)

7° Pablo Paulino (CE)
Fonte: www.surfguru.com.br