terça-feira, 18 de outubro de 2011

Adriano Mineirinho vence Kelly Slater em Portugal


Adriano de Souza Mineirinho vence Kelly Slater em uma final histórica em Portugal. Com a rivalidade entre os dois surfistas à tona, Mineirinho soube administrar a bateria, surfou melhor e levou o título. O brasileiro fica com a taça mais uma vez este ano, depois de marcar seu primeiro dez unânime em um evento do WT durante a semifinal. O surf nacional segue em alta com mais uma vitória para o Brasil consecutiva, depois que Gabriel Medina ganhou na França.

Na final de 35 minutos, Mineirinho entrou com toda a sua paixão para vencer o líder do circuito e seu maior rival Kelly Slater. Os dois pegaram fechadeiras para abrir o placar. Mas o Mineirinho rapidinho achou uma ótima direita, acelerou, entubou e pediu um dez. Os juízes não acharam que foi uma onda perfeita e deram 9.00 pontos ao brasileiro. A nota colocou pressão sobre Kelly, que seguiu dando tapinhas na água (seu tique que demonstra quando está nervoso).

Kelly esperou pacientemente lá fora. Achou uma esquerda, entubou não muito fundo, acelerou, passou a sessão e entubou novamente, mas dessa vez não saiu. Recebeu 4.83 pelo primeiro tubinho. Em seguida, Slater achou um canudo apertadinho mais no inside e ao sair segurou um floater longo para marcar 6.83 e tomara a liderança.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Circuito Aracaju Open de Surf 2011



Vai começar, nos dias 22 e 23, o Circuito Aracaju Open de Surf 2011



Data:13/10/2011

Por: Leonardo Menezes

O site ONDULAÇÃO e a Litoral 655 apresentam o NATURAL ART Open de Surf 2011.

A Praia do Meio, em frente a Villa do Forro, se prepara para receber os melhores atletas amadores de Sergipe nos dias 22 e 23 de outubro. Esse evento poderá ser móvel, dependendo da qualidade das ondas.

Essa é mais um iniciativa do site Ondulação em parceria com a Federação Sergipana de Surf que está colocando em prática o Circuito Aracaju Open de Surf 2011/12, que terá o total 4 etapas.

As categorias em disputa são: Open, Máster, Open B, Mirim, Junior, Longboard e Feminino. O investimento da inscrição é de R$ 50,00 na Open e Máster, nas demais categorias é R$ 40,00. A partir do dias 14 de outubro serão abertas as inscrições.

Locais de inscrição:
Litoral 655 – Shopping Jardins
Litoral 655 – Rua Gerú (Centro)
Litoral 655 – Calçadão das Laranjeiras (Centro)

A categoria Open B é a segunda divisão da categoria Open tradicional, nela NÃO poderão participar os 12 melhores atletas do ranking nas categorias Open, Máster e Junior, ranking esse do circuito sergipano anterior. Vale lembrar que nessa categoria só poderão participar atletas locais ou atletas de outros estados que forem ranqueados pelo circuito sergipano.

O início da competição será às 9h da manha do sábado e às 8h do domingo. O evento se iniciará pelas categorias Mirim, Junior e Open B, logo após essas terão as outras.

Essa etapa é apresentada pelo Site Ondulação e pela Litoral 655 e te o apoio da Wellcon, Pranchas WL, Galeto Prensado, Secretaria de Esporte e Lazer; divulgação oficial é do Site Ondulação e Programa Adrenalina; Supervisão técnica da Federação Sergipana de Surf.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SERGIPANOS SUBIRAM AO PODIUM NO PENA NORDESTE


A Praia do Atalaia em Aracaju reuniu os melhores atletas amadores da região para os confrontos da penúltima etapa do circuito de 2011 que chega a sua reta final.

O público local marcou presença na praia e assistiu de perto ao espetáculo de surf apresentado pelos atletas, que assim como Netuno prestigiaram o evento que chegou em águas sergipanas pelo segundo ano consecutivo mostrando todo o potencial do Estado no esporte.

Em ondas de 1,0 metro e formação um pouco irregular devido a chegada do vento, a final Iniciante foi a primeira a cair no mar. O cearense Rafael Venuto que buscava a terceira vitória no circuito enfrentou seu conterrâneo e amigo Davi Sobrinho, o alagoano Júlio César e o potiguar Arthur Alves. Venuto abriu com uma onda fraca e logo na sequência o pequeno gigante Davi, que é fruto do Katá do Surf e que vem em constante evolução no tour 2011 soltou o pé e tirou 5,25 assumindo o primeiro posto que ele soube administrar muito bem. Para alargar vantagem o local do Titanzinho descolou um 6,50 e assim encerrou a conta garantindo o primeiro título no PSN. Júlio César (2°) ultrapassou Venuto que ainda tentou a virada, mas não conseguiu e saiu de Aracaju com a terceira posição.
Os sergipanos Edson Papagaio e Roseildo Monstrinho fizeram a festa da torcida local ao vencer suas categorias, a Sênior e Longboard, nesta ordem.

Papagaio que na edição de 2010 foi terceiro na Sênior este ano não deu moleza, ditou o ritmo do embate final que foi marcado por poucas ondas surfadas e levantou o caneco maior deixando os cearenses Sérgio Ricardo em segundo e Flávio Sukita em terceiro, respectivamente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

AO VIVO MUNDIAL DE SURF


clik na imagem e confira ao vivoo mundial

Pela primeira vez na história do surfe, o Circuito Mundial vai fazer uma parada em Nova York. E não em uma data qualquer. A janela de espera começa neste domingo, com as triagens, mas as atenções estão voltadas para o outro domingo, quando os atentados de 11 de setembro completarão uma década. Por lá, surfistas e bombeiros vão homenagear as vítimas. Kelly Slater, líder do ranking, será uma das 350 pessoas que formarão um círculo no mar. Todas usarão braceletes com nomes dos que morreram dez anos atrás, perto dali, nas Torres Gêmeas. Long Beach fica em Long Island, ilha a leste de Manhattan.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ONDAS GIGANTES FREE TOWIN

SLATER É CAMPEÃO NA ETAPA DO TAHITI

Se a ideia era homenagear Andy Irons, o último campeão ali, Teahupoo reservou o que tinha de melhor. E se a taça teria de ir para alguém à altura do havaiano - morto no ano passado -, ela foi para as mãos certas. Kelly Slater, decacampeão mundial, chegou lá em sexto do ranking. As ondas e os corais pontiagudos foram derrubando os tops e empurrando-o até que ele chegasse à liderança. Bruce, irmão de Andy, deu a bênção. Na final, o maior surfista de todos os tempos derrotou o australiano Owen Wright - que fez, durante toda a semana, algumas das melhores performances do campeonato - e conquistou a segunda vitória na temporada, a quarta no Taiti.



Kelly Slater conquista o tetracampeonato da etapa do Taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)


Pouco antes da decisão, Bruce Irons teve meia hora para surfar, sozinho e com uma prancha do irmão, as ondas mais perigosas do mundo. Ficou lá, sem camisa e usando o boné da campanha "Andy Irons forever". Chamou alguns amigos mais chegados para acompanhá-lo.


- Bruce merece estar aqui, em qualquer oportunidade – dizia Slater.


A razão de eu ter vindo aqui é porque esse lugar significava muito para o meu irmão."


Bruce Irons


O caçula Irons entubou, voou e, depois, entregou o troféu "Andy Irons Forever Awards" ao surfista mais empenhado na competição: Jeremy Flores, dono de duas notas 10,00 em uma mesma bateria, na quinta fase. E dedicou o troféu aos surfistas que encararam Teahupoo de tow in, quando as ondas chegavam a 7m. Entre eles, Bruce (veja as fotos).


- A razão de eu ter vindo aqui é porque esse lugar significava muito para o meu irmão. As pessoas aqui tinham muito carinho por ele. É difícil falar – disse o havaiano.


No sábado, Bruce foi um dos protagonistas da inacreditável sessão de tow in. Perdeu até a bermuda. Maya Gabeira, Felipe Cesarano foram alguns dos que se arriscaram e saíram de lá machucados.


- Essa semana foi muito intensa. Vi aqui uma das maiores ondas da minha vida - disse Slater.

Raoni foi o melhor brasileiro no Taiti


No domingo, quando o campeonato voltou, apenas Raoni Monteiro sobreviveu entre os brasucas. O carioca, que até então tinha apenas alcançado as oitavas de final - no Rio de Janeiro -, deslizou nos tubos, desviou dos corais e só parou nas quartas, diante de Owen. Foi do brasileiro o primeiro dos seis tubos notas 10,00 no campeonato. Owen também teve um, na quarta fase.


Adriano de Souza, o Mineirinho, Alejo Muniz e Heitor Alves caíram na repescagem. Jadson André e Ricardinho dos Santos – que competiu como convidado – pararam na terceira fase. Mineirinho, que antes era o terceiro do ranking, continua sendo o melhor brasileiro.


A próximo desafio começa no domingo, em Long Island, em Nova York. É a primeira vez na história que o Circuito Mundial é disputado na costa leste americana. Depois da etapa, o grupo dos 32 surfistas da elite vai ser alterado pelos primeiros colocados no ranking unificado.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Após chuvas, ruas da Praia do Abaís permanecem alagadas durante dias

O grande número de poças de água atrapalha o trânsito de automóveis e pedestres. Apesar das obras de pavimentação em andamento, estas não chegarão a várias ruas que, após chuvas, permanecem alagadas por dias.


Chuvas recentes evidenciam a necessidade de pavimentação das ruas da Praia do Abaís. Vários logradouros têm permanecido alagados mesmo após dias sem chuvas. A quantidade de mosquitos, assim como o relativo impedimento do trânsito de automóveis e pedestres decorrente da grande quantidade de água concentrada, tem incomodado bastante os moradores daquela localidade.

Como é sabido de toda a população estanciana, a Prefeitura Municipal de Estância está investindo, por meio de recursos do Governo Federal, na pavimentação de parte das ruas do povoado, contudo o Abaís tem crescido e apresenta a necessidade da expansão dessas obras. Além deste problema, o não cumprimento do prazo é, mais uma vez, como em muitos empreendimentos que temos visto nos últimos tempos, como, por exemplo, o do Hospital Regional de Estância, um indício de indolência e ausência de resolução administrativa.

O calçamento de alguns espaços na citada praia já tinha sido iniciado em 2009, de acordo com matéria veiculada pela administração em fevereiro do mesmo ano.

Segundo dados de outra matéria, esta datada de novembro de 2010 e divulgada no sítio eletrônico da prefeitura do município, estavam sendo investidos R$ 1.862,659,90 nos trabalhos de pavimentação, executados pela empresa Tavares Mendonça Construções, de Aracaju, que tinha, segundo contrato, prazo de 180 dias para término das atividades. Passados nove meses desde a sua divulgação, a reforma transcorre em marcha lenta, enquanto caem as chuvas e os moradores, em meio a lama e mosquitos, reclamam.

Fonte: http://www.estanciaonline.com.br/ler.php?op=noticia&id=2255



domingo, 21 de agosto de 2011

SWELL DO INVERNO ABAIS FAZ CABEÇA DOS SURFISTAS LOCAIS




















Praia do abais tem feita a cabeça dos surfistas locais com swel no inverno com boa formação.





No penúltimo final de semana do mês de agosto o swell do sul fez a cabeça dos surfistas locais da praia do Abais, com ondas de cerca de 1mt na série com uma excelente formação fez a cabeça daqueles que estiveram presentes no sábado e domingo. Alguns locais se assustaram com o crawd na praia coisa não comum aqui na praia do Abais, onde geralmente temos cerca de 10 surfistas na água por dia, nesse final de semana tínhamos uns 30, realmente o pico ta fazendo sucesso, afinal bons swells com bastante consistência tem chegado em nossa costa. Se as previsões se confirmarem seremos presenteados novamente próxima semana com o novo swell do sul ainda maior comas ondas que irão varia de 1.0mt a 2.0mt nas séries. Esse swell entra na próxima quinta feira com força total e se mantém até o domingo.


MUNDIAL DE SURF CONFIRA TODA ETAPA

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vereador quer tornar o surfe ilegal no Recife

Segundo ele, a cada ataque de tubarão a notícia cria um ambiente de que ao entrar para tomar banho de mar nas praias do Recife, o turista sofrerá ataque de tubarão.

O vereador Sérgio Magalhães afirmou, na justificativa do projeto, que ele tenta salvar vidas e também faz a proteção da cidade do Recife, para atividade turística. Segundo ele, há registros que a cada notícia dos acidentes, “o número de cancelamentos de turistas para Recife é enorme”.

Os ataques de tubarão não chegam a ser um problema recente, mas nos últimos anos o Recife vem registrando esses acidentes com frequência e ganhando mídia negativa em todo o mundo. As principais vítimas são os surfistas e por isso o vereador Sérgio Magalhães (PSD) está com um projeto de lei que proíbe a prática de surf e bodyboard nas praias recifenses.

“É função de qualquer pessoa, principalmente nós que somos parlamentares, se preocupar com vidas. Desde a década de 1990 tivemos um grande número de ataques de tubarão em Pernambuco, num total de 54, sendo que deste número 20 foram vítimas fatais e os demais sobreviveram, mas com sequelas graves. O tempo tem mostrado que não adianta somente uma campanha educativa. Temos que ser mais severos e criar uma situação imperativa”, justificou.

O projeto de lei 113/2011 estabelece que o infrator será obrigatoriamente retirado do mar e terá seu equipamento de surf ou bodyboard apreendido e destruído. A fiscalização das praias, de acordo com a matéria, deverá ser feita pela Prefeitura do Recife em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Pernambuco.

O texto foi enviado para análise e emissão de pareceres das comissões de Legislação e Justiça; Meio Ambiente, Transporte e Trânsito; Educação, Cultura, Turismo e Esportes; Defesa dos Direitos Humanos e Segurança Pública. ( Fonte: SURF GURU)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tubarão é capturado no Mosqueiro



O tubarão é da espécie tigre e foi encontrado sem vida na região do Mosqueiro


Um tubarão foi capturado por um pescador na manhã desta quarta-feira, 03, no Mosqueiro, zona sul da capital. O tubarão é da espécie tigre e segundo o pescador Claudeilson de Jesus, que encontrou a espécie, o animal mede aproximadamente dois metros de comprimento.

Ainda de acordo com informações passadas por Claudeilson de Jesus Santos, o tubarão foi encontrado sem vida e preso à rede de pesca. “Por volta das 6h da manhã, assim que fui puxar a rede percebi que era um tubarão tigre. Essa não é a região dele, sendo encontrado facilmente em áreas de plataforma. Ele deve ter vindo atrás de comida e se prendeu na rede”, diz o pescador

O tubarão foi fatiado em pedaços e vendido pelo pescador para sustentar a família.

http://www.infonet.com.br



terça-feira, 19 de julho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Surf no São João Praia do Abais


Swell de junho na praia do Abais fez festa dos surfistas locais com ondas 1,5 a 2,0 m com boa formação de ondas.

O Mês de junho mês das festas juninas, tem deixando os Surfistas Locais da Praia do Abais, bastante animados com a freqüência de boas ondas que tem quebrado no litoral sul, contrariando alguns previsões pois nesse período o vento entra forte em nossa região, porém a mais de 15 dias que o sweel tem entrado proporcionado uma boa formação com ondas que variam de 1,5 a 2,0 m de ondas. No período de 20 a 29 de junho praticamente rolou ondas todos os dias com uma excelente formação.

Por Jackson Batista

Free Surf: Felipe Manchinha, Junior Tubarão, Robson Buiú, Tatica, Rafael e Galeco, Dr. Ganso.

Fotos ( Danilo Borges)












quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENTREVISTA MINEIRINHO

Mineirinho: "Se perder sorrio, mas no quarto vou chorar"

Adriano de Souza, o “Mineirinho”, fala sobre a origem humilde e sua trajetória até o primeiro lugar no ranking do mundial de surfe

Fotos George Magaraia


“Eu era o último a ser escolhido na escola na hora do futebol". A frase é de Adriano de Souza, de 24 anos, mais conhecido como “Mineirinho”, o craque das ondas que entrou para a história após vencer a última etapa do World Tour no Rio de Janeiro e se tornar o primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial do surfe.

Se no futebol ele ficava em último no mar a história é diferente. Aos 8 anos, Adriano, nascido e criado em uma comunidade pobre no Guarujá, em São Paulo, saia escondido de casa para seguir o único irmão, Ângelo, hoje com 36 anos, até a praia. “Na época nem sabia o que estava fazendo. O via surfar e queria ir também”, lembra ele, que sempre teve o irmão como exemplo. “O Ângelo me deu a minha primeira prancha e o apelido de ‘mineirinho’ pelo meu jeito caladão. Se eu não fosse surfista teria me tornado militar como ele”.

A mãe, dona de casa, e o pai, que trabalhava no porto de Santos, não poderiam imaginar que, aos 10 anos, o filho caçula enveredaria por um caminho completamente diferente do resto da família. “A Oakley começou a me patrocinar nessa época depois que o Pinga (Luis Henrique Campos, empresário de Adriano) me viu surfar e fez a ponte contactando várias empresas”, diz o surfista, que aos 15 anos já era promessa nacional e aos 18 conquistou o Mundial Júnior na Austrália.

Apesar do sucesso, Adriano diz estar vivendo um dia de cada vez: “Ainda não assimilei”. Há três anos ele vive em Dana Point, no sul da Califórnia, afastado das preocupações do dia a dia para se dedicar exclusivamente ao surfe. As regalias são bancadas, evidentemente, pelos patrocinadores. “Eles dão tudo que envolva a estrutura do esporte em relação a salário, bônus, viagens, o lugar onde moro, o que preciso para treinar. É tudo pago por eles”, enumera o paulista, que produziu ano passado seu primeiro curta-metragem, o “Day by Day”, mostrando sua rotina. “Você pode baixar na internet. Adoro internet. É o meu hobby. Posto tudo que faço nas minhas páginas e a galera curte para caramba. Na minha opinião internet é o futuro”.

Veja o vídeo da vitória de Mineirinho no WT Rio 2011.

Leia o papo exclusivo com o campeão que desbancou Kelly Slater do mundial de surf:

iG: O que representa para você ser o primeiro brasileiro a ficar no topo do ranking mundial?
Adriano de Souza:
O Brasil merece. Tivemos grandes estrelas que não tiveram muita estrutura e sorte no circuito como o caso do Fábio Gouveia. Sei que é cedo para falar, mas estar em primeiro lugar é um bom gostinho. Dormir em primeiro lugar... Ainda estou assimilando.

iG: Qual a sensação de vencer em casa?
Adriano de Souza:
A melhor sensação do mundo. Quem sabe vou me estruturando e sai um título nos próximos anos? Desde 2009 que não gritava “campeão”. Foram dois anos de muita luta. Cheguei tantas vezes próximo... Estava engasgado.

iG: Como foi ter batido Kelly Slater?
Adriano de Souza:
A gente entra no mar para ser o melhor não importa quem esteja lá. Ganhar dele é algo que te motiva o tempo inteiro, mas ele é o patamar mais alto que a gente tem. Graças a ele muitas famílias que nunca souberam o que é surfe hoje sabem. Conhecem pelo menos quem é Kelly Slater.



iG: Você é muito competitivo?
Adriano de Souza:
Sou. Em todos os aspectos. Se for jogar ping pong agora vou jogar sério, como se fosse um mundial. Não é para brincar (risos).

iG: E quando perde?
Adriano de Souza:
Não encaro como brincadeira. Se perder na hora sorrio, mas, no quarto, vou chorar.

> FOTOS: As musas do Billabong Rio Pro

iG: Você veio de uma comunidade de classe baixa e conseguiu chegar no topo.
Adriano de Souza:
Sou do Guarujá, nasci e cresci numa comunidade pobre chamada Santo Antônio. Meu irmão, Ângelo, é militar há mais de 15 anos. Ele sempre foi o exemplo da família. Dentro de casa eu tinha um tratamento militar, de acordar cedo e dormir cedo. Então sempre fui regrado graças a ele. Foi difícil... Sempre é difícil. Porque a minha família não veio de uma situação das melhores. Mas nasci numa comunidade onde fiz grandes amigos e tive uma infância alegre. Acho que tudo isso me deu uma base que me dá retorno até hoje.

iG: Quando seus pais souberam que queria ser surfista o que acharam?
Adriano de Souza:
Meus pais não sabem até hoje o que está acontecendo. São super desligados, vivem um mundo do dia-a-dia, na deles, bem zen. Só o meu irmão é que é mais ligado. Por exemplo, na casa dos meus pais hoje não tem internet e nem televisão. Eles assistem TV raramente. É praticamente uma família hippie. Eu acho isso o máximo. Às vezes mando alguma matéria que saiu, eles olham, acham legal, mas nada demais.

iG: Como conciliou os estudos com as competições? Conseguiu terminar o ensino médio?
Adriano de Souza:
Não consegui. Parei no segundo ano, mas fui rastejando, tentando conciliar os eventos com a escola. Até que entrei no Circuito Mundial e não tinha mais como porque ficava 4 ou 5 meses fora de casa. Quando terminar tudo quero voltar. Pretendo fazer uma faculdade de informática porque sou bem ligado em internet. Sempre que vejo alguém que trabalha com isso pergunto tudo, sou bem curioso.

iG: Você foi rotulado aos 15 anos como a grande promessa do surfe nacional. Nunca se sentiu pressionado?
Adriano de Souza:
Tive algumas fases em que decaia e pensava: “Não era para eu estar aqui embaixo, sempre estive nas primeiras colocações”. Tive que dar uma acordada porque sempre fui bem desligado. Passei a estudar muito o surfe. Você tem que estudar bem o adversário, as ondas, o lugar que você vai. Tem um certo segredo nisso. Se você se encaixar nesse estudo as coisas fluem.

iG: Tem antidoping no surfe?
Adriano de Souza:
Hoje a gente tem zero. Deveria ter antidoping, mas não tem. E é claro que tem alguma coisa que a pessoa pode tomar para melhorar o desempenho dela. Existe de tudo no mundo.

iG: Ainda existe o preconceito de que todo surfista é maconheiro?
Adriano de Souza:
Kelly Slater nesses 15 anos ajudou a quebrar muito isso. Antigamente rolava. Costumo dizer que existe o “antes de Cristo”, mas que o “depois de Cristo” não aconteceu, porque o Kelly não saiu ainda.

> PLAYLIST: Músicas que têm tudo a ver com o mar

iG: Mas não irrita ser parado numa blitz só porque tem prancha em cima do carro?
Adriano de Souza:
Se você não tiver nada para quê ter medo? Independente dessa imagem, como sempre estou tranquilo, nem me preocupo. Se me parar parou. Nunca usei drogas. Nunca tive vontade.

iG: Mulher de surfista tem que ser perfeita?
Adriano de Souza:
Mais do que isso. Tem que aguentar a gente, viu? E sofrer porque não é nada simples. A gente fica muito tempo fora de casa, não dá para acompanhar sempre e a minha, em especial, tem a carreira dela. Então não dá para seguir a minha vida. Estou com a Patrícia há um ano. Ela mora no Brasil e é modelo. Ainda tive sorte de achar uma namorada que ainda por cima é modelo! (risos)

Mineirinho nas redes sociais:

Andy Irons teve parada cardíaca após ingestão aguda de drogas

Médicos divergem sobre fato de derivados de cocaína ingeridos pelo surfista terem sido a causa secundária da morte

A família do surfista Andy Irons publicou na madrugada desta quinta-feira um comunicado explicando os resultados dos exames toxicológicos feitos no corpo do surfista, encontrado morto no dia 2 de novembro, em um hotel em Dallas. Segundo o laudo, há duas causas para a morte: a principal é parada cardíaca provocada por um bloqueio de uma artéria; a secundária, ingestão aguda de drogas. O médico do laboratório responsável pela autópsia, Nizam Peerwani, porém, e o médico contratado pela família para rever os resultados, Vincent Di Maio, divergem quanto ao fato de o uso de drogas ter sido a causa da morte do tricampeão mundial. Segundo Di Maio, os níveis de substâncias, entre elas metanfetamina, não teriam influência.

- Este é um caso muito simples. Irons morreu de um ataque cardíaco devido a um forte foco coronário ou seja, arteriosclerose grave, "o endurecimento das artérias". A artéria dele tinha estreitamento de 70% a 80%. Este estreitamento é muito grave. Uma placa dessa gravidade, localizada na artéria coronária descendente anterior, é comumente associada a morte súbita - disse Di Maio.

O médico explica que a idade do surfista - 32 anos - é o incomum do caso, já que as mortes relacionadas a arteriosclerose costumam acontecer somente depois dos 40 anos. A família disse que Andy tinha uma tia de 77 anos e um avô de 55 que morreram de problemas cardíacos. A esposa de Andy, Lyndie, disse que, no ano passado, ele se queixou de dores no peito e, analisado na Austrália, ouviu do médico que tinha um coração equivalente ao de uma pessoa de 50 anos de idade.

- Em cerca de 25% da população, o primeiro sintoma de arteriosclerose é a morte súbita. Não há outros fatores que contribuem para a morte - explicou Di Maio.

Os exames comprovaram que Andy usou drogas na véspera da morte. Ele estava em Porto Rico para a disputa de uma etapa do Circuito Mundial, mas, com febre, desistiu, pela primeira na carreira, de uma competição. Lá mesmo, recebeu uma hidratação intravenosa e foi aconselhado a procurar tratamento especializado. Apesar da recomendação, deixou o hospital dizendo: "Só quero ir para casa".

O surfista deixou Porto Rico e foi a uma festa em Miami, durante uma escala antes de pegar um voo de volta a Dallas, de onde seguiria para o Havaí. De acordo com o laudo, a quantidade de substâncias no sangue do surfista indica que ele usou cocaína 30 horas antes da morte.

A família explica que Andy tomava medicamentos prescritos para ajudar no tratamento de ansiedade e insônia (Xanax e Zolpidem), problemas diagnosticados quando ele tinha 18 anos. Foi, segundo os familiares, quando o havaiano começou a alterar momentos de alegria e depressão. Sem levar a sério a seriedade dos medicamentos, passou a se automedicar e, algumas vezes a ingerir drogas.

- Não somos médicos, então não temos outra opção a não ser aceitar que dois respeitados patologias divergiram quanto à causa secundária da morte - diz a família, no comunicado.

A necropsia descartou a suspeita de dengue e não cita a doença. A família, no entanto, diz que as condições do surfista contribuíram para a morte, adicionando ainda mais estresse ao coração, já comprometido.

- O Andy desafiou as probabilidades tantas vezes que deve ter achado que entrar em um avião, estando desidratado e transtornado de febre, e que encontrar amigos em Miami não eram nada demais. Ele tinha personalidade, isso fez dele um surfista e um campeão. Com outros que não ligam para o perigo, Andy parecia se sentir à prova de balas, como se nada pudesse derrubá-lo. Mas viajar doente e com uma doença cardíaca não diagnosticada, nem mesmo Andy conseguiu superar.

A família pede que todos se lembrem de Andy por sua paixão pelo surfe, por seu talento e devoção à família e aos amigos. E pede também privacidade e contribuições para a Surfrider Foundation, fundação de Andy apoiava.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VAI COM DEUS DASQUINHO



Vai com Deus Dasquinho, grande Homem e amigo, vai deixar muitas saudades, aos amigos familiares, o Surf hoje está mais triste sem sua presença, que Deus te recebe e tem abençoe.

Halley Batista Leva a Etapa do Nordestino em Aracaju

foto: Sidnei Machado

Neste domingo de decisão do Maresia Surf Pro Nordeste no Havaizinho, Praia do Atalaia – Aracaju – SE, apesar do mar ter baixado em relação a ontem, a tarde com a maré enchendo as ondas formaram um parque de diversões para os competidores que participaram da quinta edição do ANS Pro 2011.

A decisão da prova foi composta por quatro atletas de bases regulares, favorecidos pelas direitas do pico que apresentaram melhor formação neste domingo.

Halley Batista e Alan Jhones protagonizaram o show maior na grande final. O campeão de 2009 e atual vice nacional que desde sua estreia em Aracaju fez belíssimas apresentações arrancando nas quartas, com um aéreo muito alto, quase a nota máxima, já abriu a disputa levantando o público na praia. Com mais um aéreo estiloso em que aterrissou na base cravou 8.33 e saiu na frente na corrida pelo título da etapa, mas acabou ultrapassado pelo cometa pernambucano Halley Batista. Halley encontrou uma onda muito boa e soube aproveitá-la, andou por toda sua extensão, soltou batidas fortes no crítico conseguindo linkar uma manobra a outra com fluidez, para fechar com chave-de-ouro e carimbar a maior nota do evento (9.10) finalizou com um aéreo reverse com muita projeção. Jhones ainda fez nota 5.50, mas Halley que já tinha 6.50 em sua primeira saiu do mar direto para a comemoração com os amigos e em seguida para o lugar mais alto do pódio.

“Estou muito feliz com esse resultado, não é fácil chegar à final e nem vencer atletas tão bons. Agradeço a Deus por estar aqui!”, comemorou o campeão. “Faz tempo que eu estou aí na guerra e vou continuar me esforçando para conquistar bons resultados, o segredo é treinar e treinar, e nunca desistir,” finalizou.

Pela vitória o pernambucano embolsou o valor de 8 mil reais, 2000 pontos no ranking regional e 1000 pontos no Brasil Tour.

O vice-campeão Alan Jhones, além de faturar 6 mil reais ainda tomou a ponta do ranking que pertencia a seu conterrâneo John Max.

Emerson Piai, atleta local da Praia do Tombo - Guarujá, e Alan Donato, que assim como Halley é integrante do quinteto fantástico de Maracaípe, ficaram a sombra de Jhones e Batista e não conseguiram superá-los.

Piai que por duas vezes (nas quartas e semi) arriscou tudo e saiu do mar aplaudido depois de conseguir virar nos minutos finais e saltar da quarta para a primeira colocação, não conseguiu se achar na final. Ainda pegou algumas ondas, mas nenhuma com expressão o bastante para lhe render a vitória. O paulista saiu de Aracaju com o troféu de terceiro colocado e 3.600 reais a mais em sua conta bancária.

Já Donato chegou à bateria mais aguardada da competição após surfar com tranqüilidade durante toda a prova. Com muita segurança e fluidez ele soube se posicionar e se encaixou muito bem as valas do Havaizinho durante os dois dias do Maresia Surf Pro Nordeste. Nas quartas-de-final fez sua melhor apresentação, levando com ele para semi o atual campeão do tour Bruno Galini que foi barrado pelo próprio Alan na primeira semifinal vencida de virada por Piai. Nesta Galini abriu bem a disputa, somou suas duas melhores logo no início, mas diferente da performance que obteve nos outros embates, não se saiu bem e ficou com a quinta posição na etapa.

“Estou amarradão por mais este pódio. Infelizmente não consegui achar as ondas ali na final, mas o surf é assim mesmo. Só tenho que comemorar, somos uma equipe e hoje o Halley venceu, então todos nós vencemos”, disse Alan Donato quarto colocado na etapa.

O campeão de 2010 César Aguiar perdeu a chance de conquistar o bicampeonato na última bateria das quartas, o pernambucano que abriu melhor a briga não pôde com o ataque de seus adversários e ficou fora da competição. Já Rudá Carvalho, que inaugurou o pódio do ANS Pro em Aracaju no ano de 2009 quando aconteceu a primeira edição do Maresia Pro Nordeste em águas sergipanas, apesar de ter surfado muito e vencido todas as baterias que disputou ficou pelo caminho na semifinal aonde sofreu o bote do campeão Halley Batista.

Pablo Paulino, que em seu ano de retorno ao circuito nordestino profissional venceu a etapa de abertura, chegou a Aracaju com sede de vitória. Soltou o surf e com muita radicalidade foi até a penúltima fase da competição, mas não foi feliz na escolha das ondas e não respondeu a altura os seus adversários, ficando com a sétima colocação no evento. Outro atleta que não se encontrou e encerrou sua apresentação na semifinal foi o paraibano Ulisses Meira, ele mostrou um surf criterioso e venceu brigas difíceis com categoria.

Entre os sergipanos Romeu Cruz e Daniel Silva foram os locais que roubaram a cena. Chegaram às quartas-de-final e com garra, determinação e um surf polido mostraram desde a fase inicial que queriam mais e que tinham potencial para tanto.

Sergipe é o único estado do Nordeste que não conta com um representante na elite nacional, mas com o visível crescimento do surf e evolução dos atletas sergipanos esta realidade está muito próxima de ser modificada.

O Maresia Surf Pro Nordeste contou com o patrocínio da Maresia, Governo Estadual de Sergipe através da Secretaria do Esporte e do Lazer e da Prefeitura Municipal de Aracaju.
Apoio: Funcaju, Abrasp, FSS – Federação Sergipana de Surf, Black Box, Digital Net, Z Tach, World Lines, Litoral 655, Pipeline, Magic Baby, MSG Surf Shop, Skypy, ZTech, Surf Jeans, Stillo Z, Planet Music.
Divulgação: Canais ESPN, Woohoo, TV Atalaia, TV Record, TV Sergipe, Sites Waves, Cearasurf, Ondulação e Surfguru, Revista Feeling e Jornal Cearasurf Press.
Resultados

1° Halley Batista (PE)

2° Alan Jones (RN)

3° Emerson Piai (SP)

4° Alan Donato (PE)

5° Bruno Galini (BA)

5° Rudá Carvalho (BA)

7° Ulisses Meira (PB)

7° Pablo Paulino (CE)
Fonte: www.surfguru.com.br

terça-feira, 31 de maio de 2011

MARESIA SURF PRO NORDESTINO EM ARACAJU

O ANS Pro Tour desembarca nos dias 04 a 05 de junho na Praia do Havaizinho, Atalaia, Aracaju – Sergipe, para mais uma etapa do Circuito Nordestino, o Maresia Surf Pro Nordeste, que distribui 30 mil reais em premiação, 2000 mil pontos para o ranking regional e 1000 pontos para o Brasil Tour.

Nos dias 28 e 29 de maio a Maresia realizou a segunda etapa do Cearense Profissional, válida como quarta do Tour Nordestino, o que alterou o ranking do maior circuito regional do planeta, mas não a ponta, que continua sendo ocupada por John Max, um dos representantes da Marca no elenco do surf nacional e que em 2010 fez pódio em Aracaju.
O potiguar foi o grande campeão da etapa inaugural e tem em seu histórico do Circuito 2011 um sétimo e um quinto lugar somando, após a segunda etapa do Cearense mesmo tendo sido barrado na estreia, 4040 pontos. John que tinha Antônio Eudes, vice na dobradinha cearense vencida por Pablo Paulino no Arquipélago pernambucano, na sua cola, agora conta com o bicampeão Edvan Silva logo atrás ocupando o segundo posto. E o novato Arthur Silva, divide o terceiro lugar com o campeão de 2009 Alan Jhones.
“As minhas expectativas são as melhores possíveis para este evento que é do meu patrocinador. Estou treinando muito, bastante concentrado e focado para conquistar um resultado melhor que ano passado aonde fiquei com a terceira colocação”, disse John Max.
Marco Fernandez e Cristiano Spirro são os outros atletas da Maresia que pretendem fazer bonito para representar bem o time.
O baiano Bernardo Lopes, atual vice-campeão promete dar trabalho aos seus adversários, o local de Vilas do Atlântico foi finalista nas duas primeiras etapas e em 2010 foi barrado pelo pernambucano César Aguiar que vai para capital sergipana defender o título da etapa.

O Maresia Surf Pro Nordeste conta com o patrocínio da Maresia, Governo Estadual de Sergipe através da Secretaria do Esporte e do Lazer e da Prefeitura Municipal de Aracaju.
Apoio: Funcaju, Abrasp, FSS – Federação Sergipana de Surf, Black Box, Digital Net,Z Tach, World Lines, Litoral 655, Pipeline, Magic Baby, MSG Surf Shop, Skypy, ZTech, Surf Jeans, Stillo Z, Planet Music.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O BRASIL TEM PELA PRIMEIRA VEZ UM LIDER NO MUNDIAL DE SURF


Mineirinho é campeão na Barra e leva o Brasil pela primeira vez ao topo


Ele chegou ao Rio de Janeiro economizando palavras, correndo pelas beiradas. E saiu do mar da Barra da Tijuca, nesta sexta-feira, como o número 1 do mundo. Adriano de Souza, Mineirinho, derrotou o australiano Taj Burrow na final do Rio Pro e conquistou pela primeira vez a etapa brasileira do Circuito Mundial. O país, pela primeira vez na história, está na liderança do ranking.

O australiano Joel Parkinson, então vice, chegou a assumir a ponta depois da eliminação do americano Kelly Slater, agora terceiro. O sul-africano Jordy Smith caiu para quarto.

Mineirinho tinha batido na trave em 2009, quando perdeu a final em Imbituba para Kelly Slater. Naquele mesmo ano, conquistou sua primeira vitória no Circuito Mundial. Nas ondas de Sopelana, pico alternativo à mítica Mundaka, no País Basco.

Houve quem dissesse que a Barra estava com cara de Mundaka. O americano Bobby Martinez, bicampeão da etapa do País Basco, abriu bem o dia, eliminando o compatriota Damien Hobgood. Depois, porém, caiu diante de Taj.

Logo depois, o francês Jeremy Flores derrubava Joel Parkinson, então líder do ranking. O campeão do Pipe Masters vinha de uma derrota amarga, na quarta fase, quando o aussie tirou 9,73 nos últimos segundos. Jeremy bateu Parko, mas não conseguiu parar Taj.

Do outro lado da chave, Mineirinho ia passando aos trancos e barrancos. Na primeira do dia, viu o taitiano Michel Bourez machucar o ombro e desistir da disputa. Mesmo depois de o adversário sair da água, ele continuou lá até o fim dos 30 minutos.

Na bateria seguinte, contra Owen Wright, teve de esperar mais do que o tempo do confronto. Somente quando estava no palanque soube o resultado: um vitória apertada e polêmica. O australiano precisava de 6,71 e tirou 6,60. Sua primeira onda, bota 7,50, tinha sido similar.

Um pouco antes, Taj Burrow dava mais um show. Depois passar por Bobby Martinez, carrasco de Kelly Slater, mandou para casa Jeremy Flores, responsável pela eliminação de Joel Parkinson. Na primeira bateria do dia, tirou 9,33 e 6,93. Na segunda, 8,60 e 7,67 para mandar o pequeno príncipe francês, campeão do Pipe Masters, de volta para casa.

Para ir à final, Mineirinho venceu uma bateria fraca contra o aussie Bede Durbidge, carrasco de Raoni Monteiro na repescagem e campeão em Imbituba em 2008. Sem ondas boas, os dois fizeram um duelo emocionante, mas o brasileiro levou a melhor.

Na final, Mineirinho começou atrás, após boa onda de Taj Burrow (7,00). O brasileiro, no entanto, conquistou três séries de boas manobras em sequência (6,50; 8,00 e 7,63) e tomou a liderança. O australiano, que iniciou a bateria com tranquilidade, aguardando as melhores oportunidades, passou a arriscar mais. Mas não adiantou. Sob os gritos da torcida na areia, o brasileiro, emocionado, levou as mãos ao rosto e chorou, sem acreditar: era campeão do Rio Pro.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bobby manda Kelly Slater para casa

Kelly Slater tentou aproveitar o fato de estar hospedado em frente ao palco principal do Rio Pro, na Barra da Tijuca. O decacampeão mundial e líder do ranking chegou à praia apenas 20 minutos antes de sua bateria. Trinta minutos depois de entrar na água, amargou uma derrota precoce, na terceira fase. E ficou esfriando a cabeça, à esquerda do pico, por 1h30m. O carrasco foi o compatriota Bobby Martinez, que carregava no ombro direito uma tatuagem, feita há dois dias, em homenagem ao avô, falecido.

Com a derrota de Slater, o australiano Joel Parkinson, vice-líder do ranking, comemora. Na bateria anterior, ele tinha vencido por combinação o também aussie Kieren Perrow.

Joel estava na água quando Slater chegou à praia. E foi só o americano botar o pé na área de atletas que o público voltou-se de costas para o mar. No mezanino, Bobby Martinez se concentrava ao lado da namorada, Cleo. Quando chegou, uma hora antes, exibiu aos amigos a tatuagem, feita em uma loja no Recreio dos Bandeirantes.

- Meu avô, Julian, morreu uns dias antes de o campeonato começar. Eu não pude ir ao funeral, nem queria vir para cá. Fiz uma rosa, pois era a flor favorita dele – contou.
Fonte: Globo.com

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Brasil segue na briga com Heitor, Raoni, Mineirinho e Jadson; Alejo cai




Depois de um dia de pesadelo e uma talvez não tão boa noite de sono, Adriano de Souza, o Mineirinho, Raoni Monteiro e Heitor Alves tiveram uma quarta-feira de alívio. A derrota de Alejo Muniz, menino de ouro do surfe nacional, na última bateria da repescagem foi como um balde de água fria. Ele carregava a esperança de o país levar seu quinteto completo à terceira fase pela primeira vez. Não deu. O trio se junta a Jadson André, pré-classificado ao vencer na estreia da etapa, terceira da temporada do Circuito Mundial de surfe.

A próxima chamada será nesta quinta, às 7h, na praia Barra da Tijuca, palco principal do campeonato. A janela de espera termina no domingo. O SporTV.com transmite ao vivo.

Foi Mineirinho, quarto do mundo, quem conquistou a primeira vitória verde-amarela do dia no Arpoador. Para o país, era uma comemoração antecipadamente garantida: o adversário, Ricardinho dos Santos.

Para torná-la especial, Mineiro entrou elétrico na bateria e fez o que por pouco não foi a maior soma do dia: 16,43 pontos. Só não foi superior à do americano CJ Hobgood: 16,50 para eliminar o australiano Julian Wilson. Os australianos Joel Parkinson e Adam Melling, carrasco de Alejo, tiraram a maior nota: 9,00.

Mineirinho eliminou o último dos convidados. Um pouco antes, Peterson Crisanto, Igor Morais e Simão Romão tinham se despedido.

O paulista ficou, então, na torcida pelos outros brasileiros. Viu Raoni Monteiro vencer uma bateria pela primeira vez no ano - com uma virada no fim, contra o português Tiago Pires. Viu Heitor Alves não dar chance a Dusty Payne. Inspirado, o cearense arrematou 7,17 e 5,27 para eliminar o havaiano.

- Vou tentar me esforçar ao máximo para chegar à final. Estou precisando de um resultado. Falei com o Alejo agora e o desejei sorte - dizia Heitor após a vitória, na penúltima bateria do dia.

Alejo Muniz então entrou na água para tentar a sobrevivência. Na estreia, ele tinha sido derrotado pelo australiano Taj Burrow. Segurou a lanterna da bateria - Ricardinho era o segundo.

Nesta quarta, enfrentou Adam Melling. No 12º minuto, o aussie deu um forte floater, duas batidas na junção e tirou 9,00. Com 15,00 pontos, deixou o brasileiro em situação delicada. Alejo inha 5,50 e precisava de 9,50. A sorte que Heitor o desejou não pintou por ali. Agora, resta a ele ficar na torcida pelo quarteto.

- Ele surfa tão bem, dá ótimas rasgadas. As baterias contra ele serão sempre muito difíceis - disse Melling.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Carissa Moore fatura o título do Billabong Girls Rio Pro



Finalista em todas as cinco etapas do ASP Women´s Tour 2011, a havaiana Carissa Moore, 18 anos, se consolidou na liderança do ranking com a terceira vitória conquistada neste domingo de Sol e boas ondas de 2-3 pés na Barra da Tijuca. A final no Billabong Girls Rio Pro foi contra a única surfista que a derrotou neste ano, a australiana Sally Fitzgibbons, 19. Apenas as duas vão brigar pelo título mundial de 2011 nas outras duas etapas que restam para fechar a temporada feminina neste ano.

Depois de dois dias de chuva e céu nublado, o Rio de Janeiro mostrou a sua cara no domingo e a Barra da Tijuca ficou lotada desde cedo, reunindo cerca de 10 mil pessoas ao longo do dia. A maioria do público queria ver Kelly Slater, mas o dia foi reservado só para as meninas de novo.

Mesmo assim, a torcida permaneceu na praia para acompanhar o show da nova geração do surfe feminino. Como vinha fazendo em todas as baterias, a havaiana Carissa Moore começou melhor a final com uma nota 6,67, contra uma 6,50 de Sally Fitzgibbons. Enquanto a havaiana usava como principal arma a força nas manobras principalmente de backside, a australiana buscou a variação e até aéreo ela acertou durante a bateria. No entanto, Carissa Moore ia aumentando a vantagem a cada onda surfada.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Flamengo se antecipa ao Vasco e entrega camisa a Kelly Slater



O Vasco foi quem primeiro planejou a homenagem, mas o Flamengo se antecipou e conseguiu entregar a Kelly Slater uma camisa personalizada. O americano decacampeão mundial de surfe recebeu uma camisa 10 nesta terça-feira, véspera do Rio Pro, terceira etapa da temporada.
Slater ficou sabendo que o Vasco tinha mandado fazer uma camisa. Mas um amigo, paulista, o orientou a “fugir” da homenagem. Abordado pela equipe de marketing do Flamengo nesta terça, o americano ficou um pouco receoso. Quando viu se tratar da mesma camisa que tinha vestido em dezembro de 2009, no Havaí, aceitou o presente.
É...eu soube da outra camisa, mas me disseram para não vestir nada – disse Slater, rindo.

O episódio rubro-negro se deu por intermédio do apresentador da TV Globo Luciano Huck. Ele levou ao Havaí o menino Naamã, surfista e morador de uma comunidade carente, para conhecer Slater. Lá, o surfista vestiu a camisa do Flamengo, time de Naamã.

Horas depois, na coletiva de imprensa, Slater foi perguntado sobre a camisa e novamente brincou.

- Sem comentários. Jogaram uma camisa em cima de mim. Não sei nada sobre times, ainda não escolhi nenhum ainda. Espero sair daqui com um - disse.

Slater é a terceira personalidade internacional a ganhar, recentemente, a camisa do Flamengo. Neste ano, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o ator Vin Diesel foram homenageados pelo clube.

O Rio Pro começa nesta quarta-feira, na Barra da Tijuca. Se as condições do mar no Arpoador estiverem melhores, as disputas podem ser transferidas para lá. O SporTV.com transmite ao vivo.

domingo, 8 de maio de 2011

O BLOG SURF ESTANCIA ESTARÁ PRESENTE NA ETAPA MUNDIAL DE SURF



O Blog surf Estância, enviará uma equipe, para realiazer a cobertura do WCT, etapa do surf mundial que acontecerá entre 11 e 22 de maio de 2011 no Rio de de Janeiro.
Depois de receber os melhores surfistas do mundo durante os últimos oito anos, o litoral catarinense passa o bastão para o Rio de Janeiro, que este ano volta ao radar da elite do surf mundial.

Além da realocação do evento para a Cidade Maravilhosa, o Billabong Rio Pro faz história no circuito mundial da ASP com a inédita premiação de US$ 500 mil para a categoria Masculina, e outros US$ 120 mil na categoria Feminina.

A praia da Barra da Tijuca será o palco principal do Billabong Pro Rio 2011. Já as famosas esquerdas da praia do Arpoador servirão como base secundária do evento. Enquanto o protegido beachbreak do Canto do Recreio servirá como uma terceira opção de locação, caso o vento não coopere com as condições nos outros dois picos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Prancha de surfe ganha motor


Empresa da Califórnia cria prancha com motor para surfistas sem muita experiência

Surfistas de fim de semana agora podem contar com uma forcinha a mais para conseguir pegar as suas ondas: a empresa californiana WaveJet

embutiu nas suas pranchas um pequeno motor que ajuda a economizar braçadas na hora de cair na água, segundo noticia o site Popular Science.

O desenho oblongo do motor ajuda a economizar espaço e conseguir mais potência. A água é expelida por pequenas aberturas para produzir um jato de água pressurizada, fazendo a prancha atingir até 20 km/h, o que é cerca de três vezes mais rápido do que o que um surfista consegue com suas braçadas. Para controlar o motor, o surfista usa um controle remoto embutido em um bracelete.

Segundo a empresa, o motor foi desenvolvido para tornar o esporte menos frustrante para surfistas amadores. No futuro também se espera embutir a tecnologia em pranchas de salva-vidas, caiaques e outros equipamentos de esporte náutico.

Atualmente existem 11 modelos de prancha no site da empresa. Os preços começam em US$ 4500.

Mas não é só a prancha de surfe que ganhou motor. Confira nas próximas páginas outros equipamentos que ganharam esse toque a mais de radicalidade...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Campeonato de surf - Praia Limpa Pirambú

Entre os surfistas, quem conquistou o primeiro lugar de cada categoria foi Davi Teles (Open), Rafael Santos (Junior) e Dioclécio Padre (Mirim).

Apesar do céu nublado, o I Campeonato de Surf Praia Limpa esquentou o litoral norte de Sergipe no último fim de semana. O evento, promovido pela Prefeitura de Pirambu, reuniu no sábado e domingo, dias 9 e 10, surfistas amadores para competir em três categorias: Mirim, Junior e Open. A programação também incluiu o Concurso Musa da Praia, que teve como vencedora a jovem Kaliane Aquino.

Entre os surfistas, quem conquistou o primeiro lugar de cada categoria foi Davi Teles (Open), Rafael Santos (Junior) e Dioclécio Padre (Mirim). Além do troféu e brindes, os vencedores das categorias Open e Junior foram premiados com um bloco de poliuretano. O prêmio, resultado de uma parceria com a World Line, garante uma economia de quase 70% na confecção de uma nova prancha.

As competições aconteceram no domingo. No primeiro dia, sábado, os participantes se envolveram numa importante tarefa: a limpeza da praia. “Pirambu sempre realiza campeonatos de surf, mas, desta vez, resolveu engajar os surfistas nas ações de meio ambiente e mostrar que eles defendem a ideia de praia limpa”, explicou o secretário municipal de Cultura, Luiz Teles, responsável pela organização do evento.

Com sacos de lixo em mãos, os participantes recolheram toda sujeira encontrada na faixa de areia que vai da orla de Pirambu até o terminal turístico. A ação agradou donos de bares, como dona Elenildes Ferreira Santos. “Limpeza é algo que faz bem a todo mundo: turistas, comerciantes, população. Seria interessante que ações como essa acontecessem sempre”, opinou.

Confira o resultado completo do campeonato:

Categoria Mirim
1º Dioclécio Padre
2º Rafael Santos
3º Rai Knox
4º Frank

Categoria Junior
1º Rafael Santos
2º Dioclécio Padre
3º Gabriel Ribeiro
4º Junior Sales

Categoria Open
1º Davi Teles
2º Bruno Marujo
3º Davi Souza
4º Dioclécio Padre

Musa da Praia
1º Kaliane Aquino
2º Pauane Aragão
3º Bruna Aragão

Fonte: Ascom/Prefeitura de Pirambu